Quando se fala em educação inclusiva, logo vêm à mente as técnicas para a aprendizagem de pessoas com deficiência. De fato, os conceitos são relacionados. Mas há distinções que precisam ser esclarecidas.
A educação especial é uma abordagem de ensino direcionada para o desenvolvimento de habilidades específicas de indivíduos com algum tipo de dificuldade de aprendizagem ou deficiência — física, intelectual, auditiva, visual etc. Pessoas com altas habilidades, conhecidas popularmente como superdotadas, também entram no grupo das necessidades especiais, uma vez que requerem recursos próprios para o seu aprendizado.
A educação inclusiva, por sua vez, difere da educação especial por se tratar de um processo educativo e social, ao mesmo tempo. Promover a aprendizagem, nesse sentido, é tão importante quanto possibilitar a convivência com pessoas de todos os tipos. Trata-se de um modelo que prioriza a formação global e sem barreiras ou preconceitos.