Os ventos que fazem girar as turbinas das eólicas sopram mais de madrugada, enquanto o sol brilha no horário de maior consumo. Esse cenário de crescimento da geração de energia elétrica provenientes de fontes renováveis impulsiona o surgimento de novas tecnologias que ganham espaço em equipamentos mais eficientes e, ainda, com novas soluções tais como: usinas híbridas, redes inteligentes, veículos elétricos, hidrogênio verde e armazenamento/baterias.
Hidrogênio verde
Em 2020, o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) apontou o hidrogênio como uma tecnologia disruptiva e como elemento de interesse no contexto da descarbonização da matriz energética, elencando diversos usos e aplicações, além de trazer recomendações para a política energética.
Nesse sentido, em 2021, a EPE publicou as “Bases para a Consolidação da Estratégia Brasileira do Hidrogênio”, buscando consolidar aspectos conceituais e fundamentais para a subsidiar a construção da estratégia brasileira de hidrogênio.
A Resolução CNPE nº 6 de 2021 trata de determinação para a proposição de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), aprovada em agosto de 2021 em reunião entre CNPE e Ministério de Minas e Energia (MME). Confira no final do texto a Resolução na íntegra.
O crescimento das energias renováveis favorece a produção do hidrogênio verde, produzido através da eletrólise da água em células eletroquímicas especiais para a separação do hidrogênio do oxigênio. Como resultado, os processos de saída e produção são 100% livres de carbono.
O hidrogênio tem um papel eficiente para descarbonizar as partes da economia que não podem ser eletrificadas fácil ou economicamente, responsáveis por mais de 25% das emissões globais de gases de efeito estufa a nível global (2019). Esses setores incluem cimento, fertilizantes, siderurgia, refino, químico, papel e celulose, ao lado de transporte marítimo e aviação.
O Ceará é um dos destaques no país e pode receber mais de US$ 5 bilhões de investimentos nos próximos anos para o desenvolvimento e construção do HUB de Hidrogênio Verde, que visa criar uma cadeia de produção, exportação e distribuição de H2 a partir de energias renováveis.
Tais fontes, quando associadas a baterias, são capazes de prover flexibilidade operativa em momentos de necessidade do sistema, intensificando sua capacidade de injeção de potência ao sistema.
O emprego e oferta desta tecnologia inovadora tem-se mostrado como boa prática na concretização de mecanismos de contratação de capacidade ao redor do mundo, com resultados cada vez mais positivos e economicamente eficientes no atendimento a este atributo.
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